IBE Capacita Gestores Provinciais

O Director Geral do Instituto de Bolsas de Estudo (IBE), Octávio de Jesus, reafirma o compromisso em continuar a pautar pelo discernimento, isenção, transparência, equilíbrio regional e de género, no processo de atribuição de bolsas de estudo, devendo as mesmas ser geridas com zelo e responsabilidade, assegurando que os profissionais formados sejam verdadeiros empreendedores, capazes de gerar o emprego para si próprios e para os demais compatriotas.

Esta afirmação foi avançada no decurso do 3° Seminário Nacional de Capacitação de Gestores de Bolsas de Estudo em Moçambique, evento que reuniu de 26 a 28 de Fevereiro, na Província de Gaza, Distrito de Bilene, os gestores Provinciais de Bolsas de Estudo e outros intervenientes em matéria de comunicação inter e intra-estrutural e gestão integrada de bolsas de estudo para uma acção de capacitação.

Segundo o Director Geral do IBE, Octávio de Jesus, a atribuição de bolsas de estudo deve continuar a privilegiar a excelência e a qualidade, atraindo jovens com elevada capacidade e sentido de intervenção comprometida com a construção duma sociedade baseada nos ideais da liberdade, responsabilidade, solidariedade e da justiça social.

“O IBE, está consciente da necessidade de fomentar e influenciar a interacção entre os diversos sectores que intervêm directa ou indirectamente na gigantesca, briosa e prestigiante tarefa de formação de quadros para o desenvolvimento multiforme da Pátria moçambicana”, disse Octavio de Jesus.

Ademais, o Programa Quinquenal do Governo 2015-2019, propõe-se a promover um Sistema Educativo inclusivo, eficaz e eficiente que garanta a aquisição das competências requeridas ao nível de conhecimentos, habilidades, gestão e atitudes que respondam às necessidades do desenvolvimento humano.

” Por isso, apelamos aos Gestores, pais e encarregados de educação e todos os intervenientes neste processo, a encorajar os nossos bolseiros a empenharem-se resolutamente nos seus estudos e a optarem por áreas de formação cujos conteúdos contribuam para a criação da riqueza e bem-estar do povo moçambicano”, apelou De Jesus.

Num outro desenvolvimento, o Diretor do IBE explicou que a visão do Governo sobre a formação de quadros, assenta no princípio da expansão, equilíbrio e qualidade na produção de conhecimentos científicos que serão aplicados de forma criativa na resolução de inúmeros problemas de índoles diferentes que desafortunadamente ainda grassam o País.

Ademais, temos a plena consciência de que todas as nossas actividades passam necessariamente, pela planificação, monitoria e avaliação, num processo pedagógico e metodológico de carácter cíclico que permite recolher sistematicamente informações que nos iluminam e nos conduzam aos resultados desejados.

 

“Auguramos que o sistema de atribuição de bolsas de estudo desça até ao Distrito, o polo de desenvolvimento. A disseminação, a divulgação, a socialização, a massificação, sobretudo a popularização das bolsas de estudo é da responsabilidade de todos presentes nesta sala. Para tal, exorta-se a vossa entrega abnegada, pois as tarefas que nos são incumbidas exigem de nós, coragem, zelo, firmeza e responsabilidade”, sublinhou o director.

Num outro desenvolvimento, o dirigente avançou que durante o ano de 2017, o IBE tinha no seu sistema, um total de 4. 429 bolsas de estudo nos diferentes níveis de ensino, dentro e fora do País, dos quais 2. 924, beneficiam de bolsas de estudo a nivel interno e 1 505, frequentam instituições de ensino no exterior.

Dos bolseiros no exterior, um total 1. 113 são financiados pelos fundos do Banco Mundial, através do Projecto de Ensino Superior, Ciência e Tecnologia (HEST).

Importa referir, que o  Instituto de Bolsas de Estudo (IBE) ė uma  instituição tutelada pelo Ministro que superitende a área do Ensino Superior, criado através do Decreto nº 30/2007, de 10 de Agosto, com  a responsabilidade de atribuir, coordenar e gerir as bolsas de estudo para a formação académica e profissional nos diferentes níveis de ensino, tanto dentro como fora do País e, assegurando a materialização das políticas e das prioridades do Governo em cada etapa do desenvolvimento e permitindo que os recursos financeiros disponíveis, sejam racionalizados e adequadamente utilizados na formação do capital humano moçambicano.